terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Yes Years - Os bons tempos

Yesyears é uma coletânea da banda de rock progressivo Yes.
Lançada em 1991 em uma caixa com 4 cds, ela foi elaborada após a saída da banda da Atlantic Records, com quem eles tinham sido contrato desde 1969 (com ramificação para Atco Records desde 1983).

Yesyears abrange a história musical da banda a partir da estréia em 1969, com a inclusão de materiais raros e canções inéditas. A caixa possuía ainda um livreto detalhando a história da banda até então.

Uma versão condensada deste pacote, intitulado Yesstory, seria lançado em 1992, em dois discos.

Em 2002 marcando a associação da banda a gravadora Rhino Records foi lançada a coletânea In a Word: Yes (1969–) que continha a maior parte do material encontrado em Yesyears, remasterizados, com a inclusão de outras canções em uma caixa com 5 cds.
Por este motivo Yes Years foi retirado do mercado, tornando a caixa uma raridade, que abrange a fase mais criativa da banda.



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Shows para 2009

Prepare a grana, reserve o seu 13º, pois a lista de shows para 2009 promete, veja os que já estão confirmados.

Blaze Bayley - segundo o site oficial do ex-vocalista do Iron Maiden

8 Jan A Base Maringa / PR
9 Jan Opera 1 Curitiba / PR
10 Jan Hammer Rock Cafe Campinas / SP
11 Jan Manifesto Bar São Paulo / SP
13 Jan TBC Vitoria/ES
14 Jan Boomerangue Salvador / BA
15 Jan Casa de Show Live Aracajú / SE
16 Jan Clube Portuges Recife / PE
17 Jan Oasis Clube Fortaleza / CE
18 Jan Casa De Show Belém / PA
19 Jan Circo Voador Rio De Janeiro / RJ


Elton John & Band

São Paulo: 17 de janeiro de 2009 às 22h
Arena Skol
Show de abertura: James Blunt às 20h
Horário do show Principal: 22h
Ingressos: R$ 550 inteira, R$ 275 meia

Rio de Janeiro: 19 de janeiro de 2009
Praça da Apoteose
Show de abertura: James Blunt às 20h
Horário do show Principal: 22h
Ingressos: R$ 550 inteira, R$ 275 meia


James Blunt

Porto Alegre: 27 de janeiro de 2009
Pepsi On Stage

São Paulo: 29 de janeiro de 2009
Via Funchal


Orishas

São Paulo: 27 de janeiro de 2009 às 21h30
Via Funchal
Ingressos: R$ 120 (pista), R$ 160 (mezanino) e R$ 200 (camarote)


Alanis Morissette - No site oficial da cantora ainda não há confirmação das datas dos shows de 2009.

Florianópolis: 7 de fevereiro de 2009*
Clube Pacha - Rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho, nº 2.500, KM 1,5 - Jurerê Internacional

Teresina: 28 de janeiro de 2009*
Atlantic City Club

Olinda: 30 de janeiro de 2009*
Chevrolet Hall

Salvador: 31 de janeiro de 2009 (atração do Festival de Verão Salvador)
Parque de Exposições
Ingressos: R$ 60 pista, R$ 30 meia, R$ 70 Camarote Pepsi, R$ 120 Camarote Seda



Simply Red

São Paulo: 3 e 4 de março de 2009 às 21h30
Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17955
Ingressos: De R$ 100 a R$ 400

Rio de Janeiro: 6 de março de 2009 às 21h30
Citibank Hall - Av.Ayrton Senna, 3000 - Cj. 1005 - Barra da Tijuca
Ingressos: De R$ 150 a R$ 400


Iron Maiden

Manaus: 12 de março de 2009

Rio de Janeiro: 14 de março de 2009

São Paulo: 15 de março de 2009 às 20h
Autódromo de Interlagos
Ingressos: De R$ 168 (pista) a R$ 420 (pista premium)

Recife: 18 de março de 2009

Brasília: 20 de março de 2009


Radiohead

Rio de Janeiro: 20 de março de 2009
Praça da Apoteose
R$ 200

São Paulo: 22 de março de 2009
Chácara do Jóquei
R$ 200


Keane

Agenda de apresentações de acordo com o site oficial da banda:

São Paulo: 10 de março no Credicard Hall

Belo Horizonte: 12 de março no Chevrolet Hall

Rio de Janeiro: 13 de março no Citibank Hall


The Doors - Riders on the Storm

São Paulo: 18 de abril de 2009
Espaço Anchieta - Rodovia Anchieta - KM 12, São Paulo
Ingressos: De R$ 200 a R$ 500


Wacken Open Air

De acordo com o site oficial do evento, a edição 2009 acontece em São Paulo nos dias 9 e 10 de maio


Ainda há a promessa de Alice Cooper de começar pelo Brasil sua turnê mundial em 2009.
Diz ele ao jornal O Globo:
- Quem não gosta de ir ao Brasil? É sempre muito divertido cantar aí, os fãs são loucos, sabem as letras de todas as músicas. Quero começar a turnê do ano que vem por aí!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Guitar Hero - Metallica

O Guitar Hero chegou para ficar e depois do Aerosmith, o Metallica terá o seu set list disponível para os fãs. Até agora, são dezenove músicas confirmadas, pela Actvision
que revelou que algumas músicas de outros grupos estarão no game, como "convidados especiais" do show do jogador.
Entre os grupos homenageados estão os grunges do Alice in Chains e os metaleiros das bandas Kyuss e Mastodon .
O Guitar Hero do Metallica ainda não tem data para sair. Confira abaixo, a lista completa das músicas que estarão no game.
"Enter Sandman"
"For Whom The Bell Tolls"
"Fuel"
"Hit The Lights"
"King Nothing"
"Master of Puppets"
"No Leaf Clover"
"Nothing Else Matters"
"Sad But True"
"The Unforgiven"
"Where I May Roam"
"No Excuses" (Alice In Chains)
"Turn The Page" (Bob Seger)
"Hell Bent For Leather" (Judas Priest)
"Demon Cleaner" (Kyuss)
"Tuesdays Gone" (Lynyrd Skynyrd)
"Blood and Thunder" (Mastodon)
"Armed and Ready" (Michael Schenker Group)
"Mother of Mercy" (Samhain)
BlogBlogs.Com.Br

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Kiss - Novo album em 2009

Por diversas vezes, integrantes do Kiss declararam que os motivos pelos quais não gravavam novos álbuns. Na opinião do baixista Gene Simmons, "O tamanho da bagunça que virou a indústria fonográfica". Já Paul Stanley, lembra: "Fãs podem tolerar músicas novas, mas querem mesmo ouvir as antigas".
Apesar de terem razão em suas opiniões, parece que decidiram pelo lançamento de mais um album com inéditas desde Psycho Circus, de 1998. Segundo a Billboard, o disco será produzido por um dos guitarristas da banda, Paul Stanley.
O lançamento deve ocorrer no início ou durante a turnê comemorativa de 35 anos do grupo nos Estados Unidos. A banda esteve em turnê na Europa, e por todo este ano houveram rumores de que eles viriam ao Brasil.
Além de Simmons e Stanley, únicos integrantes da formação original do Kiss, gravam com a banda o guitarrista Tommy Thayer e o baterista Eric Singer.
Ficamos na torcida para que o album obtenha o mesmo sucesso e aceitação que os esperados lançamentos do Metallica e AC/DC tiveram em 2008.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Queen + Paul Rodgers = Rock 'n' Roll

Passei alguns dias que antecederam ao show do Queen + Paul Rodgers, ouvindo ou lendo opiniões de que o Queen não era o Queen sem Fred Mercury. Um clone, uma banda cover ou que seja.
No post que fiz sobre a banda e seu disco novo, já expressava minha opinião e não me arrependo de uma vírgula do que escrevi lá.

Saí de casa com a animação digna dos bons tempos, certo de que o dinheiro investido - e não foi pouco - valeria à pena. Consegui me aproximar ao máximo do meio da pista, mesmo diante de olhares reprovadores de quem já estava lá, estacionei por ali mesmo. Havia uma grade separando os mais abastados, logo à frente.

Foi uma tarde de churrasco e várias cervejas que uma carona providencial do sobrinho Diego jovem roqueiro um pouco mais radical permitiram já que a lei é seca.

Bem localizado, alcool na medida certa, faltava a música, que começou com meia hora de atraso para rolar por mais de duas outras, levantando o astral até o encontro metafísico com Fred Mercury que parecia habitar o ambiente.

O Queen é hoje uma banda de rock bem diferente daquela que fez fama mundial. Brian May e Roger Taylor mostram toda a sua qualidade musical que de certa forma ficava um degrau abaixo do carisma e domínio de palco de Fred Mercury.

Paul Rodgers é um cantor sensacional, direto, roqueiro e bluseiro. A combinação com com May e Taylor é azeitada e a banda desfilou todos os seus hits antigos, optou por grandes canções do novo disco, Rodgers deu a oportunidade a garotada de ouvir grandes clássicos com All Right Now e Feel Like Making Love e mostrar a quem não ligava o nome a pessoa que ali havia um vocalista e tanto. E se isso não bastasse o público carioca como sempre deu seu show, cantando a plenos pulmões emocionando May em Love of my Life e surpreendendo Taylor logo após seu criativo solo de bateria cantando junto I'm Love with my Car.

Tudo foi perfeito! A tecnologia, brindou aos saudosos e permitiu que Fred cantasse a introdução de Bohemian Rapsody e fizesse um dueto com Paul no final da música. Durante os vocais operística da canção, uma retrospectiva da carreira do grupo em fotos no telão, o mesmo aconteceu durante o solo de Paul Rodgers, com fotos do cantor durante os anos 70.

Quem torceu o nariz perdeu, vida longa ao Queen + Paul Rodgers e que eles não esperem 23 anos para voltar.

God Save The Queen + Paul Rodgers!http://radiopiratha.blogspot.com/2008/09/queen-paul-rodgers-queen.html

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Duane Allman - Antológicos!

Duane Allman teve uma breve carreira, começou tocando com seu irmão Gregg em 1966 quando fundaram o The Allman Brothers Band que três anos depois lançou seu primeiro LP começando aí a fazer a melhor e mais melodiosa combinação entre rock, blues e country.
Por isso tornou-se um dos músicos mais admirados e sempre solicitado por artistas que gostariam de adicionar a suas composições a melodia de sua guitarra "líquida" - é dele o solo slide de "Layla", música eternizada por Eric Clapton.
Quatro dias após o album At Filmore East do The Allman Brothers Band se tornar ouro, Duane morreu ao encontrar um caminhão pela frente, pilotando sua moto, era 29 de outubro de 1971 e Duane tinha 24 anos.
Seu legado ficou registrado em dois álbuns de estúdio, um album ao vivo com Allman Brothers Band e os registros das participações em trabalhos com outros artitas importantes na época.
Estas participações foram reunidas em dois albuns batizados justamente de "an anthology" e são eles que você vai curtir depois de baixar neste post.

domingo, 28 de setembro de 2008

Drops Coloridos

O grupo R.E.M. eleito em 1988, a melhor banda de rock dos Estados Unidos pela revista Rolling Stone, chega em novembro para quatro shows no Brasil.
Em Porto Alegre - Estádio do São José em 6 de novembro, quinta feira.
No Rio - HSBC Arena, em 8 de novembro, sábado.
Em São Paulo - no Via Funchal, em 10 e 11 de novembro, segunda e terça-feira.
O preço dos ingressos e locais de venda serão divulgados em breve.

Drops coloridos

Segundo a revista Forbes, o The Police foi o artista que mais faturou no último ano com US$ 115 milhões com sua turnê comemorativa do 30º aniversário da banda, que veio ao Brasil em dezembro de 2007.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Queen + Paul Rodgers = Queen?

The Cosmos Rock é o novo álbum do Queen em 13 anos. Será?

Junto com o Queen - que se resume a Brian May e Roger Taylor - já que John Deacon preferiu a reclusão – vem Paul Rodgers comandando o vocal. Ele já havia participado de uma turnê com o grupo em 2006, quando gravaram um DVD que agradou em cheio aos fãs menos radicais.

O Queen morreu com Fredie Mercury?
Poderíamos dizer que sim. Mas porque Brian e Roger deveriam morrer juntos?

É o velho Queen?
Devemos esperar por canções grandiosas dos bons tempos, com seus arranjos vocais e operísticos? Se você é daquele que não abre mão do estilo, fique longe para não se chatear.
Se você tem saudades e está pronto para ouvir novamente a guitarra de Brian e a bateria potente de Roger, junto com um grande vocalista a desfilar rockões e baladas blueseiras, e uma dose do velho Queen, baixe agora o cd!
Depois de gostar, vá ao site mais próximo e compre o cd.

Dia 21 de novembro o Queen+Paul Rodgers toca na Argentina, em Buenos Aires, no Estádio do Veles Sarsfield, no único show na América do Sul, bem que eles poderiam esticar essa turnê ao Brasil. Torçamos para que algum empresário do ramo se habilite a trazer o grupo por essas bandas.


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Death Magnetic - Live!

Você baixou Death Magnetic, ouviu, gostou e comprou a The Death Magnetic Coffin Box?

Você já sabe que o Metallica disponibilizou em seu site dois shows de lançamento do cd para você baixar. Basta usar o código do cartão que vem junto com a caixa.


Os shows são em Berlin e Londres e mostram a estréia ao vivo de faixas de Death Magnetic como That Was Just Your Life, The End of the Line, and Broken, Beat & Scarred.

No show gravado em 12/9/08 em O2 World, Berlin, Alemanha o set list é o seguinte:

That Was Just Your Life
The End of the Line
Kirk Solo #1
The Thing That Should Not Be
Of Wolf and Man
One
Broken, Beat & Scarred
Cyanide
Frantic
Until It Sleeps

Wherever I May Roam
For Whom The Bell Tolls
Kirk Solo #2
The Day That Never Comes
Master Of Puppets
Blackened
Blitzkrieg
Jump in the Fire
Seek and Destroy
Duração : 1:59:57 hs

Foi a primeira vez que tocaram That Was Just Your Life, The End Of The Line, and Broken, Beat & Scarred. Until It Sleeps não era tocada ao vivo desde 10 de janeiro de 2000, em Minneapolis. Of Wolf & Man, Blitzkrieg e Jump in the Fire não participavam do set list desde 2004.

No outro show na Arena O2 em Londres foi no dia 15/9/08 e o set list é o seguinte:

That Was Just Your Life
The End of the Line
Kirk Solo #1
The Thing That Should Not Be
Of Wolf and Man
One
Broken, Beat & Scarred
Cyanide
Frantic
Until It Sleeps
Wherever I May Roam
For Whom The Bell Tolls
Kirk Solo #2
The Day That Never Comes
Master Of Puppets
Blackened
Stone Cold Crazy
Jump in the Fire
Seek and Destroy
Duração: 2:00:53 hs

Como curiosidades, Stone Cold Crazy não era tocada ao vivo no Reino Unido desde a turnê de lançamento de ReLoad e Jump in the Fire, desde 27 de março de 1984 no primeiro show da banda, em Londres, no Marquee. Foi tambem a única vez que a caação foi apresentada naquele país.

Não comprou o cd e não tem o cartão?

Não precisa bater cabeça, por $ 9,95 o Metallica libera o download em MP3 e por $ 12,95 em Flac. E lá ainda há vários shows de turnês antigas disponíveis gratuitamente.

















segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Morte e Ressurreição

Os fans do metal têm o que comemorar!
O Metallica lança um disco inspirado em seus melhores momentos.

Depois do fracasso retumbante de "St. Anger" e o documentário "Some Kind of Monster" em que relatava suas obsessões o grupo ressurge do que parecia ser as cinzas de seu inferno pessoal.

A ressurreição passa pelo comando de Rick Rubin que injeta uma boa dose de riffs e solos infiltrados em melodias elaboradas sem deixar de fora a fúria do trash metal. O resultado disso é que o monstro acordou, urrando e tocando como nos bons tempos.

O tema central é a morte "pessoas são atraídas para a morte como um magneto, enquanto outras se afastam dela. É o conceito de que todos morreremos um dia às vezes, todos teremos que lidar com isso em algum momento”, explica James Hetfield.

Esse pesadelo é discutido em alto e bom som.

"Death Magnetic" indica de que o Metallica deve reclamar o seu lugar legítimo entre a elite do metal.



Death Magnetic

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Observador

Qual o melhor lugar para assistir a um show de rock?
Na arquibancada para ver a reação do público na pista?
Ficar ali pela meiuca e ser mais alto que todo mundo para ter uma visão clara do palco?
Na pista, no gargarejo, encostado à grade?
Do lado direito ou do lado esquerdo do palco?
No palco ao lado dos músicos ou criar asas e sobrevoar o estádio para ver a emoção da galera?
Onde você escolheria se lhe dessem essa oportunidade, para assistir a um show do U2?

O melhor lugar para assistir a um show do U2 é no cinema!
O show do U2 filmado em 3D é fascinante!
Uma experiência única até agora.
Nele você está em todos os lugares que sempre desejou estar em um show.
Os shows foram gravados na turnê Vertigo, que passou pelo Brasil no show em São Paulo. Where The Street Have No Name foi gravada aqui, fácil de saber pois Bono grita Brasil e agita a galera que antes ensaia uma vaia na Argentina, onde foi gravado a maior parte dos shows.
Por 85 minutos, quase dá para receber um cumprimento do Bono, olhar para o lado e ver The Edge dedilhando sua guitarra ou socar a bateria do Adan Clayton.
Tudo aquilo que você imaginou um fazer, está ali, como num teletransporte de Jornada nas Estrelas ou de um Cavaleiro Jedi.
Você está ali como um observador onipresente, palco ou público, num passeio que só a tecnologia pode nos proporcionar como simples normais.
A imagem é tão impressionante que custa um pouco pra perceber que há uma música ótima motivando aquilo tudo.

Verei novamente, assim que baixar a adrenalina proporcionada.


O link do show em São Paulo é de propriedade do Acylon

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Iron Maiden

O Iron Maiden veio ao Brasil pela primeira vez em 1985, para tocar no Rock in Rio.

A banda estava alcançando o auge de sua carreira e tinha acabado de lançar o album Powerslave e a participação no festival foi durante sua turnê mundial, que gerou o disco Live After Dead.


O video desta turnê, foi relançado no ano passado em DVD, já que oficialmente esse video só havia sido lançado em DVD.


No Brasil saiu há anos atrás um DVD encartado em uma dessas revistas que vinham com shows a preços de banana. O DVD foi retirado do mercado a pedido da banda que pretendia fazer esse relançamento oficial o que foi concretizado recentemente.



O Iron Maiden tornou-se figurinha fácil por essas bandas, retornando ao país várias vezes. Gravou um um cd/dvd ao vivo no Rock in Rio. Um show arrepiante que eternizou a versão de Fear of the Dark com o backing vocals de milhares de pessoas.

Em 2008 trouxe sua turnê Somewere Back in Time com repertório concentrado em seus primeiros discos.



O Iron Maiden dispensa comentários, a banda se mantem no auge até hoje preservando suas origens e seus admiradores por todo o mundo.




A ilustração neste post é de Dereck Riggs, autor da maioria das capas do Iron Maiden. Veja mais em http://www.derekriggs.com/

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

John Hammond

Com uma carreira que abrange mais de três décadas, John Hammond é um músico de blues branco que foi à luta em meados dos anos 60. O momento era de renascimento para o blues, provocado por um interesse renovado na música popular da periferia nos E.U.A.
Considerados por muitos o Robert Johnson branco, Hammond faz juz a fama combinando gaita e guitarra com vocais e uma expressiva presença de palco. Um homem solo com sua guitarra, gaita slung em um rack em torno de seu pescoço, reinterpretando clássicas canções de blues na década de 1930,'40s, e 50.
Este album 1994 reproduz um LP gravado ao vivo em 1983 e inclui canções que foram deixadas de fora na época, completando assim a grande performance do músico. Interpretando apenas com suas guitarras de 6 e 12 cordas e gaita, grandes canções do blues de compositores como Robert Johnson, Willie Dixon, Jimmy Reed entre outros.

John Hammond - Live (Badongo)
John Hammond - Live (Megaupload)

Professor Satchafunkilus

Joe Satriani, é um grande guitarrista e ninguem pode negar, professor de gente como Steve Vai e o Kirk Hammet. Às vezes ele peca pelo excesso, tanta técnica que acaba ficando chato.
Fui ao show com essa opinião martelando meus ouvidos e (ainda bem) me enganei!


Neste show ele limpou as arestas e fez o que tinha que fazer, um show enxuto!
O virtuosismo na medida certa que fluiu sem se tornar repetitivo, gostei!
Queria ter ido na quarta ver o show do Muse, uma banda inglesa que conheci recentemente, bastante elogiada, estava sedento de novidades. Infelizmente a Cidade Maravilhosa, tem seus caminhos nebulosos à noite e optei por um show mais perto de casa, com menos risco noturno.
Não me arrependi.

Satcha foi acompanhado pelo baterista Jeff Campitelli, o guitarrista Galen Henson que faz base e dobra alguns solos com ele e o baixista Stu Ham. Durante o show houve espaços para solos individuais, com surpresas bastante agradáveis como a versão de "Goin' To California" do Led Zeppelin que Stu Ham apresentou no seu baixo.

Gostei tanto que aconselhei meu amigo Carlos a não perder o show lá em Brasília, e não deixar de levar seu filho Felipe um guitarrista de futuro.


Emocionado, meu amigo dá seu depoimento.


"De repente fumaça...luzes...e entra o mago...
O som estremece o nosso corpo... me sinto, então, transportado por entre acordes e melodia!
O cara é o máximo.
Apaga, de repente, todas as mazelas do mundo, todas as tristezas, toda a realidade transformada na mais pura fantasia!
Esqueço as dores do mundo, esqueço a derrota pro Inter, esqueço a urucubaca e sou conduzido por entre cores e felicidade!
O som penetra por meus poros como o doce beijo da mulher amada!
Meu pensamento sossega e é levado a descansar sobre o leito dos deuses!
Parece que volto no tempo, que estou ao lado de um amigo especial, ouvindo músicas e sendo feliz!
Sem nada pra me preocupar, sem nada a temer!
O sorriso é automático...os olhos estão vidrados...os ouvidos...ah, os ouvidos...esses são os canais para a alma!
Satriani parece que tem mil dedos!
Passeia pelas cordas como se caminhasse por cima das ondas, dando a impressão que qualquer um pode fazer daquele jeito: é muito fácil!
Pensei nos meus 50 anos...em como poderia ter me dedicado à música, e, quem sabe, estar entendendo melhor a vida!
Olho pro sorriso do meu filho, que não precisa falar sequer uma palavra! Todas já estão percorrendo aquela atmosfera sublime!

Preciso dizer que foi o máximo? Acho que não saberia traduzir tudo o que senti.

Obrigado por me instigar! Seu e-mail forçou minha vontade!

Um grande abraço pra você e pra tua galera."



Valeu Carlão! Fiquei feliz duas vezes!!!

Joe Satriani - Surfing with the Alien (MP3)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ozzy e Rod

Em 1985 Ozzy e Rod Stewart tocaram na mesma noite de quarta feira, Ozzy se apresentou depois da Rita Lee e Rod fechou a tampa. Entre o dois shows um temporal desabou transformando a pista em um tremendo lamaçal que permaneceu lá pelo resto do festival.

Naquela época Ozzy vivia momentos conturbados em sua carreira, depois de comer morcegos, mastigar a cabeça de um pombo, encarava um processo devido ao suicídio de um moleque que quando foi encontrado ecoava nos fones de ouvido Suicide Solution. Entre drogas, bebidas, rock'n'roll e a perda de seu grande amigo Randy Roads, Ozzy veio parar por essas bandas, gordo e cheio de gás como sempre, mandando bem em seu show.


O legal no Ozzy é que ele sempre parece se divertir no palco, mesmo acabadão como hoje em dia ele mantem a energia digna do Princípe das Trevas quase o oposto do que se vê naquele velho sequelado no programa da MTV. Alem disso está sempre cercado de bons músicos, principalmente guitarristas e bateristas a quem ele sempre dá espaços em seus shows.


Não fui no show, mas deve ter sido bem legal como sempre e no encerramento uma estória ótima quando Zakk Wilde mamadão jogou literalmente pra torcida sua Gibson de estimação. O caso é contado em detalhes por um fã que participou ativamente da situação. O texto foi retirado do blog Jam Sessions de Jamari França jornalista de O Globo.


"Sou um fã que sempre estou na turma do gargarejo dos shows de rock há mais de 25 anos.No último dia 03 de abril no show do Ozzy eu estava bem em frente ao palco,encostado na grade. Vi todo o show espremido mas feliz com uma das maiores apresentações do metal que já vi e olha que não foram poucas,desde 83, que foi o primeiro(Quiet Riot no Maracanãzinho).
Já estava satisfeito pois o baterista Mike Bordin jogou uma baqueta e quando ele viu que não consegui pegar por causa de um segurança ,ele veio até a mim e me entregou uma baqueta na minha mão,não preciso falar mais nada,realização total.
Pois então ,durante a última música, "Paranoid'',o guitarrista Zakk Wylde ,a menos de 2 metros de mim ,olhou e do nada jogou a guitarra Rebel em cima de mim ,eu estava com uma máquina fotográfica em uma das mãos ,mas mesmo assim eu estiquei o braço para pegá-la,quando em fração de segundos lembrei já ter passado pela mesma situação no show do Poison no Holywood Rock no Rio ,quando o vocalista Bret Michaels jogou uma Gibson da mesma forma e fiquei com a mão toda cortada por causa das cordas.
Quando a guitarra do Zakk caiu na mão da galera começou um empurra-empurra generalizado, todo mundo querendo colocar a mão na guitarra ou até pegá-la.Foi quando o segurança do OZZY se apoiou em mim e me pediu em inglês (''give me the guitar'),foi quando eu olhei e já tinha uma galera sendo pisoteada e a guitarra já estava com o headstock solto do braço,somente com as cordas prendendo-a à guitarra ,e todo mundo em cima da guitarra e de quem a estava segurando, massacre total.Nisso olho para trás vejo um monstro babando igual a um bicho: era o Zakk Wylde. Eu não sabia se tirava uma foto dele ou se corria ,foi então que guardei minha máquina fotográfica e voei no headstock e o puxei da mão de uns dois caras ,é lógico que tive que empurrar os caras pra conseguir arrebentar as cordas e pegá-lo para mim.
Só sei que depois saí como um louco de lá e não vi mais nada que aconteceu. Eu andando com aquilo dentro das calças parecia que era um fugitivo, estava com medo de me verem com o pedaço da guitarra e me voarem em cima.
Pensei em levar no palco e devolver depois, mas e o medo de acharem que fui eu quem tinha quebrado a guitarra e tomar uma voadora igual ao pobre coitado que tentou subir no palco. Coloquem-se em meu lugar.A guitarra já estava toda detonada, me deu uma pena de ver ela toda destruída, porque eu sei do valor dessa guitarra pro Zakk.
Fiquei apreensivo para saber qual seria a reação do Zakk Wilde. No dia seguinte do show do Rio, liguei para um amigo diretor de uma grande gravadora para me passar o contato da produção do show.Falei com uma pessoa da gravadora do OZZY que iria entrar em contato com o Zakk para ver se ele queria o headstock da guitarra que está comigo intacto. Pois bem, essa pessoa da gravadora me falou para eu ir para São Paulo entregar pessoalmente para o Zakk e depois eu assistiria ao show do palco.
Mas nada foi avisado para o Zakk Wylde, somente na hora que eu fosse entregar que ele ficaria sabendo.Agora me diz ,vocês acham que sou louco de ir lá entregar o pedaço da Rebel do cara e ele entra numa comigo em plena coletiva para imprensa achando que foi eu que quebrei a guitarra?
Sair do Rio pra tomar uma porrada do Zakk Wylde em São Paulo,sou fã mas não maluco, tô fora.
Depois a pessoa da gravadora me falou que ele não estava fazendo tanta questão do headstock da guitarra.
Deixo claro que fiz a minha parte em tentar consertar um pouco da besteira que o Sr. Zakk Wylde fez no show deixando várias pessoas machucadas.Eu, graças a Deus, não me machuquei, mas vi uns moleques bem detonados como a guitarra.
Agora fica a questão: Será que ele vai consertar a guitarra e vai tocar menos bêbado?"

Antes de chegar ao Brasil, Ozzy tocou na Argentina no Quilmes Festival, ouça o que rolou no show com pequenas intervenções de um locutor de uma rádio local, patrocinadora do evento. Os créditos deste link são de (Felipe - http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=6125731615334886779) .

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Metallica


Em 1993 a gravadora Polygram, aproveitando o sucesso do Black Album do Metallica lançou quatro EPs do grupo no Brasil. Era uma tentativa de implantar a idéia do EP que praticamente não é aproveitado por aqui. Lá fora é comum os grupos lançarem no formato uma música de "combate" ou uma primeira amostra de seu novo lançamento junto com gravações que não foram aproveitadas, demos ou alguma coisa ao vivo.


A Polygram tentou, mas o modelo não emplacou. Mesmo assim os cds tem coisas interessantes. Há sucessos na época já consolidados pelo album como Enter Sandman, Wherever I May Roam, The Unforgiven, Sad But True, há uma versão de Nothing Else Matters com a orquestra e arranjo de Michael Kamen destacada pelo grupo como uma 'elevator version". Essa experiência cor orquestra foi o primeiro passo para um novo encontro com o maestro que regeu a Sinfonica de São Francisco na gravação ao vivo do album S & M em 1999. Há tambem a demo de Enter Sandman, a demo de Wherever I May Roam - uma versão tocada apenas por James e Lars, sem letra cantarolada "lálálá" - a demo de Sad But True e a de The Unforgiven.

Os bonus são Stone Cold Crazy um cover do Queen, outro para Killing Time do Sweet Savage, que aparece anos mais tarde no album Garage Inc., Fade to Black do album Ride The Lightning gravada ao vivo em 1991 e finalmente uma versão arrebatadora de Creeping Death, no mesmo ano.

A banda mandava muito bem e bons tempos do Metallica ao vivo podem ser baixados no site oficial do grupo. Os shows do período entre 1982 e 2003 são gratuitos e shows mais recentes, em MP3 custam U$ 9,95

segunda-feira, 24 de março de 2008

Star Fleet Project


"PARE! O que você tem em mãos não é um album normal. Não é um álbum que foi planejado em conjunto por uma banda com equilibrio e ajustes para que você tenha satisfação ao ouvir.
Não é um álbum do Queen, nem é um álbum solo de Brian May. É um registro de um único evento.

No dia 21 e 22 de Abril de 1983, cinco músicos que se conheciam apenas como amigos uns dos outros, jogaram juntos pela primeira vez. Puramente por diversão. Ao ouvir esta gravação, espero que partilhemos a emoção que senti."

É parte do que diz Brian May na contra capa do LP Star Fleet Project.

O tema da inspiração lhe foi mostrado por seu filho, Star Fleet era uma série japonesa de ficção bem parecida com os Transformers, que fazia muito sucesso na tv inglesa. Brian estava de bobeira por Los Angeles e sabendo que Edie Van Halen (guitarra), Alan Gratzer (bateria), Phil Chen (baixo) e Fred Mandel (teclados) estavam gravando na cidade deu alguns telefonemas para reunir o grupo, reservar um studio e montar uma jam descontraída que contou ainda com a colaboração de Roger Taylor nos vocais.
Diversão pura e uma homenagem a Eric Clapton na faixa Bluesbaker.

Gravado em abril 1983 no Record Plant la Studios
Lançado na Inglaterra em 31 Oct 1983 chegando ao 35º lugar na parada inglesa onde permaneceu por 4 semanas. Nos EUA foi lançado em 1 º nov 1983 alcançando a 125º posição na parada americana onde ficou por apenas uma semana. O album foi produzido por Brain May, mixado por Mack e concebido por Mike Beiriger e Nick Froome.



Star Fleet Project


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fleetwood Mac (atualizado)



Mike Vernon dono do selo Blue Horizon, apresentou o guitarrista Jeremy Spencer, craque na slide guitar a Peter Green (vocal e guitarra) e Mike Fletwood (bateria) recem demitidos dos Bluebreakers de John Mayall.

O ano era 1967 e Vernon tinha interesse em emplacar um grupo a proveitando o sucesso do blues na Grã-Bretanha.

Os três mais Jonh McVie , que substitui Bob Burning (baixo), logo após tambem ser demitido por John Mayall de sua escola de blues inglês formaram o primeiro Fleetwood Mac. A partir daí e com a contratação de mais um guitarrista, Danny Kirwan, o grupo lançou uma série de albuns de estúdio, todos bem sucedidos. Cumprindo o desejo de sucesso de Vernon.

O grupo seguiu sua trajetória tocando com grandes ídolos do blues americano e atingindo o sucesso por lá.

Em 1970, o sensível Peter Green passou a ter problemas mentais, fazendo com que sua carreira desandasse. Posteriormente foi a vez de Jeremy Spencer: durante uma turnê pelos EUA, ele desapareceu. Sendo encontrado dias depois num templo da religioso, disposto a ficar por lá e abandonar a carreira musical.

O grupo trilhou por outros caminhos, com várias mudanças de formação , casamentos e separações entre membros e obteve grande sucesso com o album Rumours em 1977 chegando a vender 15 milhões de cópias e ficar mais de 130 semanas na parada americana e 400 na inglesa.

O album The Vintage Yaers Live apresenta o Fleetwood Mac em sua primeira formação em shows gravados em Boston em 1970. Entre as músicas, "Black Magic Woman" que se tornou famosa na guitarra de Santana e uma versão para Rattlesnake Shake com mais de 25 minutos.






quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Genesis


O Genesis foi formado em 1967, por Peter Gabriel (vocal), Mike Rutherford (guitarra) e Tony Banks (teclados). A primeira formação da banda contou ainda com Anthony Phillips (guitarra, que logo seria substituído por Steve Hackett) e Chris Stewart (baterista que após a formação da banda seria substituído por John Silver) todos estudantes da Chaterhouse British School.
Em seguida abandonariam a escola para se dedicar exclusivamente à banda, conseguindo um contrato com a Decca Records para lançar seu primeiro disco, "From Genesis to Revelation" em 1969. Após o lançamento deste primeiro disco assumiu a bateria John Mayhew que sairia após a gravação do segundo disco, "Trespass", para ser substituído por Phill Colins.

Com esta formação o Genesis gravou seus melhores discos, em 1971 "Nursery Cryme", em 72 "Foxtrot", em 73 "Selling England by the Pound", album que contava pela primeira vez com o vocal de Phil Collins em uma faixa e em 74 "The Lamb Lies Down on Brodway" consolidando a fase mais criativa da banda. Seus shows contavam com uma performance teatral multimídia (visual e sonora) que era uma das marcas das primeiras bandas progressivas. Peter Gabriel se apresentava com maquiagem e máscaras, recitando poemas e narrando contos entre as músicas.

O álbum "The Lamb Lies Down on Brodway" conta a estória surreal de Rael (anagrama de Real) um jovem grafiteiro, porto riquenho que vive em Nova York. Sugado para uma realidade alternativa com criaturas bizarras e outros perigos dignos de Alice no País das Maravilhas.
Apesar do album ser inspirado em sonhos de Peter Gabriel, a maioria das canções foram escritas por Tony Banks, Phil Collins, Steve Hackett e Mike Rutherford, sem a participação de Gabriel que escreveu a estória e todas as letras sozinho. Isso causou tensão na banda, em particular pelo fato de Rutherford discordar do tema proposto para o album. Durante a pré-produção de The Lamb, ventilou-se a possibilidade de tornar filme a estória. Peter Gabriel chegou a contactar o cineasta Willian Friedkin diretor de O Exorcista, mas o projeto não saiu do papel.
The Lamb Lies Down on Broadway atingiu a décima posição no Reino Unido e quase atingindo o Top 40 dos EUA, recebendo disco de ouro naquele país posteriormente.


A banda entrou em turnê mundial após o lançamento, apresentando a obra em sua totalidade 102 vezes. Logo no começo da turnê Gabriel decidiu sair da banda por definitivo, apesar de ter terminado toda ela, tornando o assunto público somente em agosto de 1975.

Em 1998 foi lançada pela Virgin Records a coletânea "Genesis Archive 1967 - 75" que abrange esse período, com a inclusão nos dois primeiros cds do show da ultima turnê antes da saída de Peter Gabriel, outras gravações ao vivo da banda entre 1971 e 73 no terceiro cd, alem de raridades e demos do primeiro album do grupo no quarto cd.


Archive CD1

Archive CD2

Archive CD3

Archive CD4