FESTIVAL PROJETO BANDAS NOVAS

O 1º FESTIVAL PROJETO BANDAS NOVAS, idealizado por Vinicius Albuquerque com a proposta de "ter o espírito de celebração, muito mais que uma competição" teve mais de 370 bandas inscritas e 10 foram escolhidas para se apresentar no festival que acontece no dia 17 de setembro, no Via Marquês, em São Paulo, junto com o CPM22 no Via Marquês, em São Paulo.

O processo de seleção levou em conta quesitos como harmonia, melodia, vocal, presença de palco, divulgação e interatividade com as mídias sociais. Para Vinicius, todas as 10 bandas selecionadas já são vencedoras.

As bandas escolhidas para a grande festa foram

QUARTO DO L

Há 4 anos da estrada, o Quarto do L preza pelo rock alternativo. A banda carioca, que tem Eps lançados, acredita que participar do Festival Projeto Bandas Novas é uma oportunidade impar para que o público de São Paulo os conheça.

POLLARES

Essa é uma banda que tem sua base formada em Brasília e fundada pelos amigos Pedro Senna (Bateria) e Ugo Fonseca (Guitarra). Com uma levada pop rock eletrônico, o trio já gravou um EP e está se preparando para lançar seu primeiro álbum ainda esse ano.

HAPPY DAYS

Com uma levada pop rock, o Happy Days está há mais de cinco anos na estrada. Com músicas cantadas em português e EPS lançados, eles esperam que o Festival Projeto Bandas Novas abram novas portas para a banda paulista.

DOUTOR JUPTER

Formada em 2006 por amigos do interior de São Paulo, Ribeirão Preto, o Doutor Jupter tem nove anos de estrada. Com sua levada folk e músicas cantadas em português, a banda já lançou dois Eps e um álbum.

MOLDAR

A banda foi formada em maio de 2013 e tem como influência o rock alternativo. Com um Ep lançado no final do ano passado, o Moldar confirma que está no caminho certo para apresentar suas músicas autorais.

SKAMALEÕES

Juntos há cinco anos, a banda já tem em seu currículo shows em diferentes cidades do estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e venceu alguns festivais. Com seu rock e influências jamaicanas e brasileiras, o Skamaleões espera conquistar o público de São Paulo.

NOKAOS

Em seus shows a irreverência com a platéia envolve cada pessoa presente. Fazendo juz ao nome que Nokaos mistura o bom e velho rock'n roll com o mais divertido ska jamaicano. Hoje, com mais de 10 anos de estrada, o Nokaos conta com sete integrantes. A banda já gravou três EPs, o último deles lançado em 2013. Produziu três clipes e alguns singles já veiculados em rádios FM e online conquistando uma grande legião de fãs.

SAMANAH

O nome Samanah, que em hindu significa “encontro dos sábios”, surgiu do objetivo de aproximar banda e público através das ideias transmitidas por meio da música. A banda é formada por quatro integrantes, e já ganhou dois prêmios de destaque no cenário musical do interior paulista. O Samanah também tem Eps lançados e no ano passado lançou no youtube o clipe da música "Quando o sol voltar a brilhar" com participação do rapper Coruja BC1.

DURANGOS

Juntos há três anos, o Durangos é de Chapecó, Santa Catarina. Por lá, a banda já é reconhecida pelo seu rock autoral. Com quatro EPS lançado, os catarinenses querem conquistar o público paulista durante o Festival Projeto Bandas Novas.

NO HANDS

Fundada há 14 anos em Araraquara/SP por amigos de um mesmo colégio, a banda No Hands traz na bagagem inúmeras histórias e muita música. Eles já participaram de vários festivais de músicas e para eles o Festival Projeto Bandas novas é uma oportunidade de ser conhecido por críticos e especialistas desse meio.

Divulgação e fonte: CIRCO VOADOR - RJ

Hendrix em Woodstock

Há 45 anos, numa manhã de agosto Jimi Hendrix subia ao palco de Woodstock junto com Mitch Mitchel, na bateria, Billy Cox no baixo, o guitarrista Larry Lee que participou nos vocais em Mastermind e Gypsy Woman e os percussionistas Juma Sutan e Jerry Velez, eles eram a Gypsy Sun and Rainbows Band.

Foram o maior cachê do festival e fizeram a festa tocando seus maiores sucessos e espantando a todos com uma versão seminal do hino americano em protesto aos confrontos no Vietnã. Woodstock e Hendrix juntos em importância revolucionaram a arte e a cultura daqueles tempos em diante.

Dias de Luta

"Só depois de muito tempo fui entender aquele homem
Eu queria ouvir muito, mas ele me disse pouco
Quando se sabe ouvir não precisam muitas palavras
Muito tempo eu levei pra entender que nada sei"



Era o que eu ouvia no carro quando ia para o Circo Voador, sem saber se essa reflexão passou pela cabeça do Nasi nos momentos de instabilidade que lhe foram atribuídas e ocasionaram no ranca rabo dentro do Ira! e acabou por afastar dos palcos a banda.

Ultrapassada essa fase, a banda voltou com força total e seu rock básico para deleite de seu fiel público que cantou junto suas músicas mais conhecidas. Sempre vi o Ira! como uma banda crua, habitante de um mundo em que conviviam bem The Who e Sex Pistols e a cada acorde eu acreditei mais nisso. Olhava para o Edgar Scandurra e imaginava Pete Townshend e sonhei em ver o Nasi rodando o microfone por cima da cabeça enquanto a desorganização mental de Sid Viscious circulava por toda essa história.

Foi bom ve-los de volta aos seus dias de luta, ver sorrisos, ver o self do Scandurra e ouvir seus solos magníficos e na medida certa. Sejam bem vindos de volta!

Fotografia: Cleber Junior