O Pearl Jam, uma das grandes bandas surgidas em Seattle nos anos 90, vem ao Brasil e vai tocar no Maracanã. Será o ultimo show da turne brasileira, que passou por Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Em BH a banda atrai as atenções da mídia quando Eddie Vedder anuncia, após um discurso favorável a uma punição justa aos responsáveis pelo desastre ambiental de Mariana, que a banda irá doar o cachê daquele show em favor das vítimas do acidente.
O público lota as dependencias do estádio e é estimado em 50 mil fãs dispostos a participar intensamente da festa. Em campo a formação conta com cinco caras que se vestem como qualquer fã, parecendo sujeitos comuns. São simpáticos, antenados e politizados. Mandam mensagens de preocupação com o momento que o ser humano vive, através de sua camisetas e desenho na batera. O baixista Jeff Ament carrega no peito UNFUCK THE WOLRD e no bumbo da bateria de Matt Cameron está um desenho da Torre Eifel, referencia clara aos acontecimentos de Paris. O time ainda conta na sua escalação com o tecladista havaiano Boom Gaspar e na linha de frente um ataque de peso, Mike McCready e Stone Grossard nas guitarras e a principal estrela e ídolo da torcida, o vocalista Eddie Vedder.
O esquema é simples, desfilar canções num crescente de expectativa, inserindo seus hits até um final avassalador. Jogadas como se esforçar em falar português, "um pouquinho melhor, mais ainda uma merda" reconhecido pelo proprio Vedder, fazem parte da tática. Covers como "I Want You So Heard" do Eagles of Death Metal lembrando mais uma vez o atentado de Paris e faz homenagem ao fã Pierre-Antoine Henry, morto fuzilamento no Bataclam que Vedder lembra "ser uma pessoa do bem, família que ficava sempre nas primeiras filas", Comfortably Numb do Pink Floyd, Imagine de Lennon deixaram na cara do gol.
O bate papo de Vedder com o Edu, o fã aniversariante do dia, que carregava uma faixa onde implorava dividir o palco com o ídolo, no que foi atendido na abertura de "Porch", depois de quase matar uma garrafa de vinho com Vedder, uma companheira inseparável, e o mantra de dizer que a "platéia era a melhor do mundo" pareceram jogadas de efeito para a torcida.
Não havia adversário que pudesse estragar a festa e a banda mostrou todo o seu potencial, com a pegada poderosa nas partes mais pesadas e encantadora nas partes mais suaves. A voz de Vedder é um destaque à parte, mas os guitarristas McCready e Grossard são perfeitos em todas as suas intervenções, sem nenhum exagero.
Eu estava na cadeira superior do estádio e o som foi o destaque negativo, chegou embolado e com microfonia tirando alguns pontos inportantes nessa campanha vitoriosa. Foi compensado em parte pela filmagem que vimos nos telões, com uma fotografia bonita, cortes perfeitos num estilo cinematográfico, bastante criativo, pouco visto em shows de rock, merecia telões maiores para um melhor deleite.
O público lota as dependencias do estádio e é estimado em 50 mil fãs dispostos a participar intensamente da festa. Em campo a formação conta com cinco caras que se vestem como qualquer fã, parecendo sujeitos comuns. São simpáticos, antenados e politizados. Mandam mensagens de preocupação com o momento que o ser humano vive, através de sua camisetas e desenho na batera. O baixista Jeff Ament carrega no peito UNFUCK THE WOLRD e no bumbo da bateria de Matt Cameron está um desenho da Torre Eifel, referencia clara aos acontecimentos de Paris. O time ainda conta na sua escalação com o tecladista havaiano Boom Gaspar e na linha de frente um ataque de peso, Mike McCready e Stone Grossard nas guitarras e a principal estrela e ídolo da torcida, o vocalista Eddie Vedder.
O esquema é simples, desfilar canções num crescente de expectativa, inserindo seus hits até um final avassalador. Jogadas como se esforçar em falar português, "um pouquinho melhor, mais ainda uma merda" reconhecido pelo proprio Vedder, fazem parte da tática. Covers como "I Want You So Heard" do Eagles of Death Metal lembrando mais uma vez o atentado de Paris e faz homenagem ao fã Pierre-Antoine Henry, morto fuzilamento no Bataclam que Vedder lembra "ser uma pessoa do bem, família que ficava sempre nas primeiras filas", Comfortably Numb do Pink Floyd, Imagine de Lennon deixaram na cara do gol.
O bate papo de Vedder com o Edu, o fã aniversariante do dia, que carregava uma faixa onde implorava dividir o palco com o ídolo, no que foi atendido na abertura de "Porch", depois de quase matar uma garrafa de vinho com Vedder, uma companheira inseparável, e o mantra de dizer que a "platéia era a melhor do mundo" pareceram jogadas de efeito para a torcida.
Não havia adversário que pudesse estragar a festa e a banda mostrou todo o seu potencial, com a pegada poderosa nas partes mais pesadas e encantadora nas partes mais suaves. A voz de Vedder é um destaque à parte, mas os guitarristas McCready e Grossard são perfeitos em todas as suas intervenções, sem nenhum exagero.
Eu estava na cadeira superior do estádio e o som foi o destaque negativo, chegou embolado e com microfonia tirando alguns pontos inportantes nessa campanha vitoriosa. Foi compensado em parte pela filmagem que vimos nos telões, com uma fotografia bonita, cortes perfeitos num estilo cinematográfico, bastante criativo, pouco visto em shows de rock, merecia telões maiores para um melhor deleite.