As redes sociais te dão a possibilidade aproximação dos velhos amigos, aqueles que você já conhece bem e traçar perfis dos que vão aparecendo por lá querendo compartilhar suas idéias e história de vida.
Ainda há nossa imaginação em curso, que nos faz pensar quais são os valores deles, os seus desejos, a maneira como administram a vida, no que creem, o que está desconhecido e anda por trás de cada postagem ou desejo expressado. Onde queremos chegar?
Essa reflexão vem junto com mais um suicídio na cena do rock. Pouco mais de dois meses depois de Chris Cornell, Chester Bennington, desiste de viver. Eram amigos, ambos com carreiras bem sucedidas, sucesso, dinheiro, com famílias constituídas, filhos, amigos, fãs aos milhares e viagens pelo mundo todo. Cantavam e regiam multidões que direcionavam seus olhares e energia diretamente para eles.
Uma vida de sonhos para muitos nós, nesse emaranhado de amigos, desejaríamos ter, ao menos uma vez na vida, ao menos por um momento.
O que se esconde por trás disso? O que se esconde atrás da decisão de dar fim a tudo, a própria vida?Não sabemos. Olhemos para dentro de nós mesmos, todas as verdades estão lá e muitas vezes são difíceis enxerga-las, aceitar e conviver com elas.
Esses caras não deveriam morrer assim. Eles nos fazem sorrir, nos animam a cantar, mais alto do que podemos e juntos. Esses caras nos fazem felizes. Ouvimos sua música e ela fica grudada em nossa memória, fazendo com que o tempo volte sempre num espiral de presente e passado.
Esses caras são nossos amigos. Tal qual aqueles amigos que estão pelas redes sociais, com a diferença de que nos marcam por toda a vida com sua arte. Esses caras deviam estar felizes com tudo que sonharam e conseguiram realizar.
Esses caras estão se matando e nos deixando desolados, em busca de explicações e razões que não iremos encontrar. Onde queremos chegar?
