Queen + Paul Rodgers = Rock 'n' Roll

Passei alguns dias que antecederam ao show do Queen + Paul Rodgers, ouvindo ou lendo opiniões de que o Queen não era o Queen sem Fred Mercury. Um clone, uma banda cover ou que seja.
No post que fiz sobre a banda e seu disco novo, já expressava minha opinião e não me arrependo de uma vírgula do que escrevi lá.

Saí de casa com a animação digna dos bons tempos, certo de que o dinheiro investido - e não foi pouco - valeria à pena. Consegui me aproximar ao máximo do meio da pista, mesmo diante de olhares reprovadores de quem já estava lá, estacionei por ali mesmo. Havia uma grade separando os mais abastados, logo à frente.

Foi uma tarde de churrasco e várias cervejas que uma carona providencial do sobrinho Diego jovem roqueiro um pouco mais radical permitiram já que a lei é seca.

Bem localizado, alcool na medida certa, faltava a música, que começou com meia hora de atraso para rolar por mais de duas outras, levantando o astral até o encontro metafísico com Fred Mercury que parecia habitar o ambiente.

O Queen é hoje uma banda de rock bem diferente daquela que fez fama mundial. Brian May e Roger Taylor mostram toda a sua qualidade musical que de certa forma ficava um degrau abaixo do carisma e domínio de palco de Fred Mercury.

Paul Rodgers é um cantor sensacional, direto, roqueiro e bluseiro. A combinação com com May e Taylor é azeitada e a banda desfilou todos os seus hits antigos, optou por grandes canções do novo disco, Rodgers deu a oportunidade a garotada de ouvir grandes clássicos com All Right Now e Feel Like Making Love e mostrar a quem não ligava o nome a pessoa que ali havia um vocalista e tanto. E se isso não bastasse o público carioca como sempre deu seu show, cantando a plenos pulmões emocionando May em Love of my Life e surpreendendo Taylor logo após seu criativo solo de bateria cantando junto I'm Love with my Car.

Tudo foi perfeito! A tecnologia, brindou aos saudosos e permitiu que Fred cantasse a introdução de Bohemian Rapsody e fizesse um dueto com Paul no final da música. Durante os vocais operística da canção, uma retrospectiva da carreira do grupo em fotos no telão, o mesmo aconteceu durante o solo de Paul Rodgers, com fotos do cantor durante os anos 70.

Quem torceu o nariz perdeu, vida longa ao Queen + Paul Rodgers e que eles não esperem 23 anos para voltar.

God Save The Queen + Paul Rodgers!http://radiopiratha.blogspot.com/2008/09/queen-paul-rodgers-queen.html

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