Madonna, arte, erotismo e evolução
A presença de Madonna na Cidade Maravilhosa para o encerramento de sua The Celebration Tour, criou enorme expectativa por um grande show e polêmicas com conservadores e defensores religiosos de plantão. Desde o início de sua carreira nos anos 80, ela desafiou normas sociais e tabus, incorporando temas eróticos em sua música, performances e imagem pública. Suas letras muitas vezes exploram temas de amor, desejo, empoderamento sexual e liberdade pessoal..
É hábil em fundir elementos de música pop com uma abordagem provocativa e sexualmente explícita. Ela, frequentemente, incorpora imagens sugestivas em seus videoclipes e performances ao vivo, desafiando convenções, avançando sobre os limites com empoderamento e autodeterminação, reivindicando o controle sobre sua imagem e narrativa. Ela desafiou estereótipos de gênero, continuando a expressar sua sexualidade de forma franca.
O fetiche e a sensualidade sempre existiram e avançaram sobre as regras limitadoras do conservadorismo social. No underground na década de 1950 um grupo de artistas e editores na Times Square resolveu publicar uma literatura erótica e avançada para os padrões da época. Não demorou para serem perseguidos.
Esses livros de bolso
tornaram-se raros, visto que políticos e pregadores religiosos fizeram de tudo
para proibir as suas publicações. Eles, porém, estiveram nas mãos de poucos que
puderam observar os traços de mulheres sedutoras e poderosas, com seus seios
fartos e pontudos. Armadas e agressivas, tinham os homens submissos de tesão
aos seus olhares.


















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