Madonna, arte, erotismo e evolução


A presença de Madonna na Cidade Maravilhosa para o encerramento de sua The Celebration Tour, criou enorme expectativa por um grande show e polêmicas com conservadores e defensores religiosos de plantão. Desde o início de sua carreira nos anos 80, ela desafiou normas sociais e tabus, incorporando temas eróticos em sua música, performances e imagem pública. Suas letras muitas vezes exploram temas de amor, desejo, empoderamento sexual e liberdade pessoal.. 

É hábil em fundir elementos de música pop com uma abordagem provocativa e sexualmente explícita. Ela, frequentemente, incorpora imagens sugestivas em seus videoclipes e performances ao vivo, desafiando convenções, avançando sobre os limites com empoderamento e autodeterminação, reivindicando o controle sobre sua imagem e narrativa. Ela desafiou estereótipos de gênero, continuando a expressar sua sexualidade de forma franca.

O fetiche e a sensualidade sempre existiram e avançaram sobre as regras limitadoras do conservadorismo social. No underground na década de 1950 um grupo de artistas e editores na Times Square resolveu publicar uma literatura erótica e avançada para os padrões da época. Não demorou para serem perseguidos.

Esses livros de bolso tornaram-se raros, visto que políticos e pregadores religiosos fizeram de tudo para proibir as suas publicações. Eles, porém, estiveram nas mãos de poucos que puderam observar os traços de mulheres sedutoras e poderosas, com seus seios fartos e pontudos. Armadas e agressivas, tinham os homens submissos de tesão aos seus olhares.










No Brasil o mestre das revistas de sacanagens, Carlos Zéfiro, o codinome do funcionário público Alcides Aguiar Caminha, fez a cabeça dos tarados e adolescentes durante os anos 1950 a 70, com traço simples e histórias que misturavam sexo explícito  com  pureza, inocência e ironia social.


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